A Petrobras anunciou sexta-feira 14/10, a aprovação de uma
nova política de preços de gasolina e diesel comercializados em suas
refinarias. A estatal comunicou a redução do preço do
diesel em 2,7% e da gasolina, em 3,2%. Os novos valores entrarão em
vigor a partir deste sábado.
O impacto no preço final vai depender
da decisão das redes de combustíveis e das distribuidoras. Se essa
alteração for repassada integralmente, o litro da gasolina e diesel nos postos
deve cair R$ 0,05, o que representa 1,4% na gasolina e 1,8% no diesel.
"Pode-se esperar um maior número de reajustes. A expectativa é que a
gente possa fazer uma avaliação mais rápida dos nossos preços", disse o
presidente da Petrobras, Pedro Parente.
"Commodities são precificadas pelo mercado. Nós vamos nos referenciar
pelo preço de mercado", disse o diretor de refino e gás natural, Jorge
Celestino, ao explicar a base da nova política de preços.
Petrobras avaliará mensalmente os preços
Segundo o diretor financeiro e de relacionamento com investidores, Ivan
Monteiro, essa nova política não mudará a meta da companhia.
Pode acarretar uma queda de receita, mas, como um todo, não vai impactar
o planejamento estratégico, diz ele.
Durante a coletiva de imprensa, Pedro Parente enfatizou que serão
realizadas reuniões mensais para avaliar os preços, com resultados
divulgados à imprensa e por meio dos canais de relacionamento da
companhia. Ou seja, a empresa poderá anunciar reajustes de preços de
acordo com o comportamento dos preços internacionais de combustíveis.
"Isso tudo tem o objetivo de levar para a sociedade e para o mercado a
transparência que se espera", disse o presidente da Petrobras.
Segundo cálculos da Tendência Consultoria,
o barril de petróleo do tipo Brent, referência global, teria que bater
US$ 58 para que a gasolina no Brasil fosse negociada pelo mesmo valor de
referência no exterior. No caso do diesel, o petróleo teria que estar
cotado acima de US$ 66 o barril. Na véspera, o Brent fechou a US$ 52,03 o
barril.
Nenhum comentário:
Postar um comentário