O vascaíno saiu neste sábado 26/11 do Maracanã com uma grande alegria, mas cercado de uma grande dúvida, será que o time vai dar conta do recado na série A? Esta imensa torcida, uma das maiores do Brasil, levando-se em conta que não tem o apoio da mídia de um modo geral, lotou o maior estádio do Brasil, mas com a certeza de que muita coisa
precisa mudar para reencontrar o Vasco vitorioso. O Vasco tetracampeão
brasileiro. O Vasco que esta torcida aprendeu a amar, a Vasco do amor lusófilo! Com a vitória por 2 a 1 sobre o
Ceará, o Vasco se despediu da série B, mas não covenceu
os mais de 56 mil torcedores que apoiaram o time sem deixar de
manifestar a insatisfação pelo sofrimento até aos 45 minutos finais da
temporada.
O risco de permanecer na Segunda Divisão somado aos preços mais baixos dos ingressos fez com que os torcedores vascaínos se reunissem no Maracanã. Desde o início da tarde, as ruas nos arredores dos estádios de São Januário e Maracanã foram tomadas por camisas cruzmaltinas.
Quando o time entrou no estádio do maracanã, Nenê foi o mais ovacionado. Diguinho e Jorge Henrique muito vaiados, assim como Aislan entre os reservas. Já nos minutos iniciais, até passe certo no campo ofensivo era comemorado, mas a postura passiva do Vasco foi desmotivando a torcida. Por outro lado, o Ceará se mandava para o ataque e a tensão tomava conta do ambiente. A equipe não atacava, não pressionava, e sofria. Tanto, que até falha do goleiro Martín, que quase virou frango, resultou em ovação para o uruguaio.
Martín, vacilou algumas vezes sendo que numa delas resultou no gol do Ceará. Um grande silêncio tomou conta do Maracanã, ninguém acreditou! Entretanto, um pouco de alívio com o gol do Oeste em Recife contra o Náutico que aconteceu alguns minutos antes . O gol gerou reações discretas no Rio de Janeiro e não foi anunciado pelo estádio. Dez minutos depois, porém, uma explosão. Em campo nada acontecia. Já na Arena Pernambuco... Não era nem preciso vencer mais: 2 a 0 Oeste.
Como o Vasco pouco produzia em campo, o jeito foi agradecer. Não se sabe se foi em tom de ironia, de provocação ao time ou até mesmo de gratidão, mas o Maracanã explodiu em um grito: "Oeeeeeeeeeeste! Oeeeeeeeeeeeeeeste!". Em seguida, começaram os protestos contra a diretoria. Eurico Miranda foi o principal alvo e os únicos gritos publicáveis eram de "o Vasco não precisa de você" e "fora Eurico". As críticas revoltaram Álvaro Miranda, filho do presidente, que rebateu e causou alvoroço em um dos camarotes. Ao término do primeiro tempo, vaias.
No retorno do intervalo, um delírio logo aos cinco minutos, pois tudo que a torcida do Vasco esperava, o telão anunciava, Eder Luis no lugar de Diguinho. E aí com apenas dois minutos de jogo, Thalles empata a partida e aos quatro fez o segundo. Não seria exagero dizer que foram os cinco minutos mais alegres da temporada para a imensa torcida vascaína, apesar do título Estadual.
Dali para frente, a torcida entoava o famoso refrão da virada: "Time da Virada", samba da Unidos da Tijuca, "O campeão voltou"... A torcida do Vasco não parava de cantar. Nem mesmo a bola no travessão que o Ceará colocou tirou a empolgação. Pelo contrário, a comemoração foi de gol. Na metade final da partida, porém, a alegria deu lugar ao senso crítico, e voltaram os protestos. Gritos contra Eurico Miranda ditaram o tom até o apito final, quando uma minoria celebrou, mas foi abafada por vaias e gritos de "time sem vergonha".
O Vasco venceu. O Vasco voltou para Série A. Mas a torcida deu o recado: o Vasco tem muito a melhorar. Resta saber o que será do Vasco em 2017.
O risco de permanecer na Segunda Divisão somado aos preços mais baixos dos ingressos fez com que os torcedores vascaínos se reunissem no Maracanã. Desde o início da tarde, as ruas nos arredores dos estádios de São Januário e Maracanã foram tomadas por camisas cruzmaltinas.
Quando o time entrou no estádio do maracanã, Nenê foi o mais ovacionado. Diguinho e Jorge Henrique muito vaiados, assim como Aislan entre os reservas. Já nos minutos iniciais, até passe certo no campo ofensivo era comemorado, mas a postura passiva do Vasco foi desmotivando a torcida. Por outro lado, o Ceará se mandava para o ataque e a tensão tomava conta do ambiente. A equipe não atacava, não pressionava, e sofria. Tanto, que até falha do goleiro Martín, que quase virou frango, resultou em ovação para o uruguaio.
Martín, vacilou algumas vezes sendo que numa delas resultou no gol do Ceará. Um grande silêncio tomou conta do Maracanã, ninguém acreditou! Entretanto, um pouco de alívio com o gol do Oeste em Recife contra o Náutico que aconteceu alguns minutos antes . O gol gerou reações discretas no Rio de Janeiro e não foi anunciado pelo estádio. Dez minutos depois, porém, uma explosão. Em campo nada acontecia. Já na Arena Pernambuco... Não era nem preciso vencer mais: 2 a 0 Oeste.
Como o Vasco pouco produzia em campo, o jeito foi agradecer. Não se sabe se foi em tom de ironia, de provocação ao time ou até mesmo de gratidão, mas o Maracanã explodiu em um grito: "Oeeeeeeeeeeste! Oeeeeeeeeeeeeeeste!". Em seguida, começaram os protestos contra a diretoria. Eurico Miranda foi o principal alvo e os únicos gritos publicáveis eram de "o Vasco não precisa de você" e "fora Eurico". As críticas revoltaram Álvaro Miranda, filho do presidente, que rebateu e causou alvoroço em um dos camarotes. Ao término do primeiro tempo, vaias.
No retorno do intervalo, um delírio logo aos cinco minutos, pois tudo que a torcida do Vasco esperava, o telão anunciava, Eder Luis no lugar de Diguinho. E aí com apenas dois minutos de jogo, Thalles empata a partida e aos quatro fez o segundo. Não seria exagero dizer que foram os cinco minutos mais alegres da temporada para a imensa torcida vascaína, apesar do título Estadual.
Dali para frente, a torcida entoava o famoso refrão da virada: "Time da Virada", samba da Unidos da Tijuca, "O campeão voltou"... A torcida do Vasco não parava de cantar. Nem mesmo a bola no travessão que o Ceará colocou tirou a empolgação. Pelo contrário, a comemoração foi de gol. Na metade final da partida, porém, a alegria deu lugar ao senso crítico, e voltaram os protestos. Gritos contra Eurico Miranda ditaram o tom até o apito final, quando uma minoria celebrou, mas foi abafada por vaias e gritos de "time sem vergonha".
O Vasco venceu. O Vasco voltou para Série A. Mas a torcida deu o recado: o Vasco tem muito a melhorar. Resta saber o que será do Vasco em 2017.
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