Nas cinco votações preparatórias, em que os votos dos 15 membros do Conselho de Segurança não eram conhecidos, Guterres aparecia como sucessor do sul-coreano Ban Ki-moon à presidência da ONU. Mas agora, que os votos dos cinco membros permanentes (Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido) serão conhecidos, se acontecer um veto por parte de qualquer outro membro, terá que haver nova votação.
Como a Rússia irá apoiar uma mulher do Leste da Europa, ou Irina Bokova ou Kristalina Geogieva, é possível que Guterres, mesmo tendo o apoio de nove países e dos membros permanentes, o órgão executivo das Nações Unidas poderá decidir marcar novas votações.
Se mantiver o mesmo resultado e um dos votos negativos pertencer a um dos cinco permanentes, o seu nome não pode ser sequer recomendado.
Este ano a ONU tentou trazer transparência ao processo de escolha, realizando audiências públicas, entrevistas e debates com os 12 candidatos iniciais, mas a entrada tardia da vice-presidente da Comissão Europeia foi recebida com desconfiança por alguns países e entusiasmo por outros.
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