Estas
declarações por do primeiro-ministro surgiram depois de um dos
participantes o ter questionado sobre o facto de Portugal estar ou não
preparado para atuar eficazmente numa situação de nova catástrofe,
referindo-se aos incêndios.
António
Costa referiu que até ao verão todos têm de fazer um "grande trabalho"
para diminuir situações e comportamentos de risco, já que ninguém pode
mudar os fenómenos naturais"Temos de diminuir os riscos para que os fenómenos naturais não tenham as consequências que tiveram este ano,"acrescentou.
Por
seu lado, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, lembrou que o Governo vai avançar com vários programas de
sensibilização e campanhas de informação daquilo que as pessoas podem e
devem fazer para estarem mais capacitadas para responder aos incêndios.
"Vamos fazer de tudo para prevenir que o próximo verão seja mais protegido, não deixando assim tudo para a fase de combate",completou.
Já
o ministro da Agricultura, Capoulas Santos, lembrou que a reforma da
floresta não é algo que se faça de um dia para o outro: "A floresta vai
sendo moldada para que seja sustentável ambientalmente", acrescentou o ministro.
Na
sexta-feira, o parlamento aprovou, por unanimidade, o pacote de 186
milhões de euros para apoios, combate, prevenção de incêndios e
indenizações pelas mortes e ferimentos graves nos fogos de junho e
outubro deste ano.