É indecente o que acontece no Brasil a respeito da injustiça tributária. Pobres, remediados e a classe média em geral são os grandes castigados por essa carga tributária injusta e desumana, enquanto os milionários gozam de
benesses inaceitáveis.
Entra governo sai governo e nada é feito para se fazer uma reforma tributária justa, onde todos paguem impostos proporcionalmente ao que ganhem. Talvez aí a saída mais justa fosse a instituição do imposto único, mais as respectivas taxas de serviços, como água, luz, etc.
A injustiça é tão grande que há gente na Vieira Souto pagando menos IPTU do que quem mora por ex. na Pinto de Azevedo no centro do Rio.
Segundo o consultor Amir Khair, mestre em finanças pela Fundação Getúlio Vargas, os brasileiros com renda até dois salários mínimos gastam até 49% de seus rendimentos com impostos. Já os que recebem acima de 30 salários mínimos, gastam apenas 26%. Segundo ele, a classe média é mordida por um leão, enquanto os ricos são mordidos por um gatinho.
AGORA,
O GOVERNO de Michel Temer está aumentando impostos nos combustíveis
para sair de um déficit. Mas falta-lhe coragem e vontade como faltou a
outros governos, para mexer na injusta estrutura tributária brasileira,
redistribuindo de maneira mais justa a carga de impostos sobre os brasileiros.
Veja na comparação abaixo quanto é injusta essa carga tributária.
Imposto de renda
Segundo
dados da Receita Federal, as pessoas mais ricas do País, com rendimento
mensal acima de 160 salários mínimos, têm tributado pelo IR apenas
6,51% de sua renda total.
Classe Média
As
taxas do IR começam a ficar mais altas a partir de cinco salários
mínimos, chegando ao máximo nos 20 a 40 salários mínimos, quando voltam a
cair. Ou seja, o maior peso desse imposto recai mesmo é sobre a classe média.
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