sábado, 22 de abril de 2017

COMEMORANDO O ANIVERSÁRIO DO BRASIL

Nascido em 22 de abril de 1500, o Brasil deixou de comemorar oficialmente seu aniversário a partir de sete de setembro de 1822. O Brasil nos dois primeiros séculos, apesar das lutas contra o separatismo externo e interno, podia comemorar com muito orgulho seu aniversário, o 22 de abril,  pois seus filhos gostavam dele e assim o defendiam como heróis. Podemos conhecer mais sobre esses filhos patriotas nos marcadores deste blog, como em Batalha de Uruçumirim, Guaxenduba, Cunhaú e Ferreiro Torto e outras. 

Nossos ancestrais comemoraram naqueles primeiros tempos a construção de uma família unida na língua, nas fronteiras, na religião e na cultura, pois antes de sua chegada aqui não havia motivos para comemorações, porquanto as terríveis guerras tribais não permitiam uma nação unida. Para unir o Brasil e construir as suas fronteiras atuais, nossos antepassados tiveram que combater esse separatismo tribal alimentado pelo separatismo externo de franceses, holandeses, ingleses e outros piratas que já naqueles primórdios infernizavam o litoral brasileiro. Foi uma missão quase impossível, pois os inimigos possuíam grande poder de fogo, mas, os luso-brasileiros, com seu poder moral e sua fé católica, ao longo dos 350 fortes espalhados por esse litoral afora, nunca deixaram de comemorar vitórias sobre eles.
 A partir de sete de setembro de 1822, esse separatismo perverso voltou e seu alvo principal continuou sendo a destruição de nossa lusofilia, a ponto de não podermos comemorar mais o nosso 22 de abril! Nossos heróis aos poucos estão sendo esquecidos e substituídos por heróis importados a preço de ouro e que nada têm a ver com os valores históricos, morais e culturais do povo brasileiro.      

O separatismo de hoje está infiltrado em quase todas as camadas da sociedade brasileira e portuguesa: - na mídia, nas religiões, nos governos, nas artes, nos partidos políticos(aliás não tem um sequer, seja de direita, esquerda ou centro, que inclua em seu estatuto a defesa da lusofilia), principalmente a lusofilia de Felipe Camarão, que resistiu às promessas de corrupção holandesa em 1648 na famosa batalha de Guararapes, morrendo em combate em defesa desta! Mas, pasmem, o maior separatismo está presente nas Associações Luso Brasileiras a nível de seus dirigentes, que ao invés de transformarem essas centenas da casas regionais espalhadas pelo Brasil, em casas de cultura, faculdades, cadeias de rádio e televisão para ajudar o povo luso-brasileiro a se conhecer melhor e comemorar o seu 22 de abril, preferem transformá-las em restaurantes de almoços de confraternização.

Enquanto não voltarmos a comemorar o 22 de abril, nossos heróis verdadeiros continuarão sendo esquecidos por nossas crianças e o separatismo, esse sim, irá comemorar, a degradação da família, da nossa cultura e a divisão do Brasil!

Apesar de não termos mais entre nós esses heróis do passado, o sentimento de um Brasil lusófilo ainda permanece vivo no coração de todos os brasileiros, pois a lusofilía representa a sombra de uma grande árvore que protege esta complexidade étnica e cultural chamada Brasil.

VIVA O 22 DE ABRIL!
MORRA O SEPARATISMO!!!

JPL


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