Sebastião Manuel Duarte Antunes mentor, compositor, letrista e intérprete da banda Quadrilha, formada em 1991 pelo próprio Sebastião, é uma banda portuguesa de música folclórica, cujo estilo é o resultado da fusão de elementos da música tradicional portuguesa e da música celta.
Ele teve como preocupação fazer chegar a música popular às faixas etárias mais novas. Segundo o próprio, é muito importante que os
jovens se identifiquem com a sua música e, acima de tudo, que sintam
que é algo que lhes pertence.
A música da Quadrilha tem base em formas simples, tão simples quanto
os motivos das suas canções. O modo descritivo expresso nas suas letras
remete cada verso para uma parte da história que está a ser
contada/cantada. Em alguns casos, como alguém já referiu, faz até
lembrar o estilo do escritor Miguel Torga.
No entanto, sua melodia mostra um apego à alma e está
repleta de sentimentos: os homens do mar e as suas crenças, as gentes
da terra e as suas lendas, as histórias contadas à lareira, as moças
brejeiras, as sortes vindas dos ciclos da lua, os encantos da noite, etc. São algumas das
muitas razões que levam estes amantes da música popular portuguesa a
fazer a festa onde quer que sejam chamados.
Misto de inebriantes sonoridades onde se destacam a voz, o violino, a
concertina e as flautas, sobre uma base rítmica forte, a Quadrilha
consegue aliar às melodias tradicionais à modernidade e sonoridade
derivadas da “pop."
No início de 2000, surge o novo disco “Quarto Crescente”, com produção de Guilherme Inês.
A grande diferença em relação aos discos anteriores é a sonoridade que
para além da introdução de instrumentos como a sanfona, a gaita de fole
e a harpa celta, parte, também, de uma nova formação: dos cinco
elementos do grupo, três deles são novos e de áreas tão diferentes como o
jazz, a música clássica e a dance music. É um trabalho coeso e
apaixonante que evidencia a maturidade alcançada pela banda após largos
anos de palcos e estúdios.
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