ROBERTO CARLOS E OS PAPÉIS DO PANAMÁ

O cantor brasileiro também é acionista de uma empresa offshore do Panamá, segundo consta nos ficheiros da Mossack Fonseca.  Porém, diz que está em dia com o fisco do Brasil

   O cantor brasileiro Roberto Carlos também está envolvido nos Papéis do Panamá, segundo o UOL, um dos órgãos de comunicação social brasileiros que faz parte do Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação e que teve acesso aos milhões de documentos de um escritório de advogados panamiano.
Roberto Carlos é acionista de uma empresa offshore, a Happy Song, que aparece nos ficheiros da Mossack Fonseca.
   O cantor já distribuiu um comunicado, afirmando que declarou todas as contas às Finanças brasileiras. Em resposta ao pedido da UOL, a senhora Sylvia da Silveira, acessora do grupo Roberto Carlos, as aplicações no estrangeiro são devidamente declaradas ao fisco brasileiro, assim como seus rendimentos tributáveis ou não.  

   A assessora declarou ainda que por questões estratégicas do negócio, o Sr. Roberto Carlos efetua investimentos em empresas no Brasil e no exterior”.
   A Happy Song foi criada em março de 2011, no Panamá, tendo como diretores três homens que trabalham na gestão da carreira de Roberto Carlos há alguns anos. O UOL esclarece que o nome do músico só aparece nos registros da empresa a partir de 2015, altura em que as ações aparecem emitidas em nome de Roberto Carlos Braga.