Impeachment de Dilma não tem fundamento legal, diz secretário geral da OEA
A abertura de um processo de impeachment contra a presidente Dilma
Rousseff não tem "qualquer fundamento legal" e seu mandato constitucional deve
ser respeitado, disse nesta terça-feira o secretário-geral da
Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro na Universidade de Georgetown em Washington, nesta terça feira.
Se houvesse qualquer acusação sobre a honestidade de Dilma, nossa organização seria a primeira a apoiar o afastamento dela, mas isso não acontece.
O pedido de impeachment está em mãos de uma comissão especial da câmara dos deputados para ser votado em meados de abril. Segundo Almagro a presidente Dilma tem um mandato oferecido pelo povo, que deve ser respeitado. Segundo ele, nenhum juíz está acima da lei que aplica, pois todos os cidadãos são iguais perante a lei e a atual prioridade da situação política brasileira está em respeitar os mandatos constitucionais que dispõe a democracia que é a que estabelece as regras do jogo.
Segundo
Almagro, se houvesse "a mínima acusação" sobre a honestidade de Dilma,
"provavelmente seríamos os primeiros a apoiar um afastamento, mas isto
não existe".
O
processo de impeachment está nas mãos de uma comissão especial da
Câmara dos Deputados, e deverá ser votado pelo plenário da Casa em
meados de abril.
"Aqui há um mandato constitucional dado pelo povo à presidente, que deve ser respeitado", destacou Almagro.
O
secretário-geral da OEA também citou o juiz Sérgio Moro, afirmando que
"todos os cidadãos são iguais perante a lei, e os juízes estão
submetidos às leis que aplicam". "Nenhum juiz está acima da lei que
aplica".
Para
Almagro, a prioridade na atual conjuntura brasileira é "a necessidade
de respeitar os mandatos constitucionais que dispõe a democracia, que é a
que estabelece as regras do jogo".
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