As Forças Armadas Portuguesas consideram o projeto inaceitável. A Guarda Nacional Republicana (GNR) considera este projeto um "atentado à condição militar".
O
governo está preparando um conjunto de alterações profundas ao regime
de reformas dos militares e dos políciais, que prevê a redução de direitos adquiridos destes ao longo dos tempos, mas, o que está causando mais polêmica é o aumento
da idade da reforma para mais um ano e dois meses, igual aos políciais,
quebrando uma das mais acentuadas compensações pela perda de direitos e
exigências que a "condição militar" impõe. Na GNR pode estar em causa
uma diminuição do valor das pensões.
A alteração para
mais um ano da idade da reforma teria um "efeito dominó" para toda a
estrutura militar, implicando no aumento dos tempos em cada um dos postos,
nas promoções, progressão na carreira e no período atualmente de cinco
anos que antecede a reforma.
O diploma
partiu da iniciativa da ministra da Administração Interna, Constança
Urbano de Sousa, que assumiu publicamente querer equiparar os regimes da
PSP e da GNR, colocando polícias e militares no mesmo nível.
Nenhum comentário:
Postar um comentário