sábado, 23 de julho de 2016

Reformas governamentais exigem mais tempo de trabalho aos militares




As Forças Armadas Portuguesas consideram o projeto inaceitável. A Guarda Nacional Republicana (GNR) considera este projeto um "atentado à condição militar".

O governo está preparando um conjunto de alterações profundas ao regime de reformas dos militares e dos políciais, que prevê a redução de direitos adquiridos destes ao longo dos tempos, mas, o que está causando mais polêmica é o aumento da idade da reforma para mais um ano e dois meses, igual aos políciais,  quebrando uma das mais acentuadas compensações pela perda de direitos e exigências que a "condição militar" impõe. Na GNR pode estar em causa uma diminuição do valor das pensões.

A alteração para mais um ano da idade da reforma teria um "efeito dominó" para toda a estrutura militar, implicando no aumento dos tempos em cada um dos postos, nas promoções, progressão na carreira e no período atualmente de cinco anos que antecede a reforma.

O diploma partiu da iniciativa da ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, que assumiu publicamente querer equiparar os regimes da PSP e da GNR, colocando polícias e militares no mesmo nível.

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