A Segunda Guerra Mundial foi Uma Tragédia que Deixou mais de 100 Milhões de mortos!!!
A Segunda Guerra Mundial foi um conflito militar a nível mundial que durou de 1939 a 1945, envolvendo a maioria das nações do mundo, incluindo todas as grandes potências, distribuídas em duas alianças militares opostas, ou seja, os Aliados e o Eixo. Foi a guerra mais abrangente da História, com mais de 100 milhões de militares mobilizados.
Os países envolvidos neste conflito tiveram que direcionar suas economias para o esforço de guerra, principalmente aqueles mais desenvolvidos, priorizando recursos financeiros para a construção de materiais bélicos em detrimento das necessidades sociais.
O conflito, com um número significante de ataques contra civis e aí se inclui o Holocausto, foi o conflito mais destruidor da História da Humanidade, que resultou em mais de 100 milhões de mortos de ambos os lados, com maior perda proporcional para a Rússia pois, entre civis e militares morreram mais de 20 milhões de russos.
COMO COMEÇOU ESTE MEGA CONFLITO?
Considera-se o ponto inicial da guerra como sendo a invasão da Polônia pela Alemanha Nazista em 1 de setembro de 1939 e as posteriores declarações de guerra da França e da Inglaterra contra esta. Mas, antes disto, alguns países já estavam em guerra, como Etiópia e Reino de Itália na Segunda Guerra Ítalo-Etíope e China e Japão na Segunda Guerra Sino-Japonesa.
Muitos dos países que não se envolveram inicialmente no grande conflito mundial, acabaram aderindo a este em resposta a outros acontecimentos como a invasão da União Soviética pelos alemães e os ataques japoneses contra as forças dos Estados Unidos no Pacífico em Pearl Harbor (base naval dos Estados
Unidos e o quartel-general da frota norte-americana do Pacífico, na ilha
de O'ahu, Havaí, perto de Honolulu).
TÉRMINO DA GUERRA
A guerra terminou oficialmente com a vitória dos Aliados, mas alguns focos de resistência aqui e ali ainda tiveram que ser eliminados mais tarde pelas forças aliadas.
Depois do grande conflito, é criada a ONU para evitar novos conflitos, mas apesar disso não conseguiu evitar a guerra fria entre Rússia e Estados Unidos que durou de 1945 até 1991.
Entretanto, não existe consenso quanto à data exata do fim da guerra. Tem
sido sugerido que a guerra terminou no armistício de 14 de agosto de
1945, entre a Alemanha e os aliados, ao invés da rendição formal do Japão em 2 de setembro de
1945, porém, alguns apontam o fim da guerra no dia 8 de maio de 1945. No entanto, o tratado de paz com o Japão não foi assinado até
1951, enquanto que o acordo de paz com a Alemanha não foi ratificado até 1990.
MOVIMENTOS DE DESCOLONIZAÇÃO NA ÁSIA E ÁFRICA
Produto da guerra fria beneficiou os movimentos de auto determinação das colônias de África e Ásia, como Angola, Moçambique, África do Sul, Índia etc. etc.
Eventos pré-guerra
Invasão italiana da Etiópia (1935)
A Segunda Guerra Ítalo-Etíope foi uma breve guerra colonial, que começou em outubro de 1935 e terminou em maio de 1936. A guerra foi travada entre as forças armadas do Reino da Itália (Regno d'Italia) e as forças armadas do Império Etíope (também conhecido como Abissínia). A guerra resultou na ocupação militar da Etiópia e na sua anexação à recém-criada colônia da África Oriental Italiana (Africa Orientale Italiana ou AOI); além disso, expôs a fraqueza da Liga das Nações
como uma força de manutenção da paz. Tanto a Itália quanto a Etiópia
eram países membros da organização, mas a Liga não fez nada quando a
guerra claramente violou o seu Décimo Artigo da Convenção.
Guerra Civil Espanhola (1936–1939)
A Alemanha e a Itália apoiaram a insurreição nacionalista liderada pelo general Francisco Franco na Espanha. A União Soviética apoiou o governo existente, a República Espanhola, que apresentava tendências esquerdistas. Ambos os lados usaram a guerra como uma oportunidade para testar armas e táticas melhores. O bombardeio de Guernica,em 26 de abril de 1937, uma cidade que tinha entre 5 000 e 7 000 habitantes, foi um ataque aéreo por aviões alemães da Legião Condor durante a Guerra Civil Espanhola no País Basco, usado como uma propaganda difundida no Ocidente, de tratar-se de um "atentado terrorista" e de que 1 654 pessoas haviam morrido durante os bombardeios, quando em verdade tratava-se de uma uma operação estratégica contra uma cidade com
importantes comunicações militares próximas à linha de frente e quando pelas atuais ao fim do ataque não houve mais do que entre 300-400 mortos.
INVASÃO DA CHINA PELO JAPÃO EM 1937
Em julho de 1937, as forças militares japonesas ocuparam Pequim(Beijing), a antiga capital imperial chinesa, depois de provocarem um incidente na Ponte Marco Polo em Pequim, que incentivou os japoneses a invadir toda a China. Os soviéticos rapidamente assinaram um pacto de não-agressão com a China para emprestar-lhe material de apoio, acabando com a cooperação prévia da China com a Alemanha. O Generalíssimo Chiang Kai-shek usou o seu melhor exército para defender Xangai,
mas depois de três meses de luta, a cidade caiu. Os japoneses
continuaram a empurrar as forças chinesas para trás, capturando a
capital, Nanquim, em dezembro de 1937 e cometendo o chamado "Massacre de Nanquim".
Em junho de 1938, as forças chinesas pararam o avanço japonês através da formação de enchentes provocadas no rio Amarelo; esta tática deu tempo para que os chineses preparassem as suas defesas em Wuhan, cidade chinesa de mais de 10 milhões de habitantes no centro da China. Mas Nanquim só foi retomada em outubro desse ano. As vitórias militares japonesas não provocaram o colapso da resistência chinesa que o Japão tinha a esperança de alcançar, porque o governo chinês se mudou do interior para Chongqing, cidade no centro da China com mais de 8 milhões de habitantes e continuou a guerra.
POR QUÊ PORTUGAL NÃO PARTICIPOU DA 2ª GRANDE GUERRA MUNDIAL?
Quando se inicia a Segunda Grande Guerra Mundial, em 1939, a Europa divide-se em dois blocos, de um lado os "Aliados" França e Inglaterra, que apoiam a Polônia invadida pelos nazistas e do outro lado a Alemanha e a Itália, aliada política desta, que formavam o "Eixo". A Itália, porém, só viria a entrar no conflito em 1941. A partir daí Portugal declara imediatamente a sua neutralidade.
A posição portuguesa, diz Salazar, é a de defesa da nossa independência em relação ao conflito. Salazar numa intervenção feita perante a Assembleia Nacional assim se expressa:
"Ouço que a algumas pessoas as preocupa sobretudo saber as consequências que da guerra advirão para as democracias ou para os regimes de autoridade, e por aí determinam os seus íntimos desejos. Atrevo-me a dizer que a situação é indigna de nós, primeiro porque só os povos que não sabem governar-se é que estão à espera de saber como os outros se governam e segundo, porque ou nesta guerra se não discute nada, ou estão em jogo problemas de tal transcendência que a seu lado parece trágica ou ridícula a preocupação de situações políticas - porque infelizmente é disto que se trata!. Por isso, a posição portuguesa é determinada pela intransigente defesa daquilo que o Governo entende ser o "interesse português" e não por afinidades ideológicas com qualquer das partes em conflito".
Assim, Salazar entendia que Portugal deveria se preocupar mais com a política ultramarina portuguesa do que com a política europeia e que o interesse de Portugal deveria ser o de afastar-se o quanto possível desse conflito. Entretanto, a bem do interesse nacional, a aliança inglesa é firmada, mas de forma a não dificultar sua liberdade de movimentos. Porém, os pedidos ingleses para ser suspensa a emissão de boletins meteorológicos, principalmente dos Açores e a autorização para o trânsito de soldados e munições inglesas por Moçambique, além do desembarque de alemães em Portugal, são sucessivamente negados pelo governo de Salazar.
"Ouço que a algumas pessoas as preocupa sobretudo saber as consequências que da guerra advirão para as democracias ou para os regimes de autoridade, e por aí determinam os seus íntimos desejos. Atrevo-me a dizer que a situação é indigna de nós, primeiro porque só os povos que não sabem governar-se é que estão à espera de saber como os outros se governam e segundo, porque ou nesta guerra se não discute nada, ou estão em jogo problemas de tal transcendência que a seu lado parece trágica ou ridícula a preocupação de situações políticas - porque infelizmente é disto que se trata!. Por isso, a posição portuguesa é determinada pela intransigente defesa daquilo que o Governo entende ser o "interesse português" e não por afinidades ideológicas com qualquer das partes em conflito".
Assim, Salazar entendia que Portugal deveria se preocupar mais com a política ultramarina portuguesa do que com a política europeia e que o interesse de Portugal deveria ser o de afastar-se o quanto possível desse conflito. Entretanto, a bem do interesse nacional, a aliança inglesa é firmada, mas de forma a não dificultar sua liberdade de movimentos. Porém, os pedidos ingleses para ser suspensa a emissão de boletins meteorológicos, principalmente dos Açores e a autorização para o trânsito de soldados e munições inglesas por Moçambique, além do desembarque de alemães em Portugal, são sucessivamente negados pelo governo de Salazar.
Seu governo também fez diligências diplomáticas no sentido de evitar que a Espanha entrasse no conflito ao lado das potências do Eixo, porque essa situação, trazendo a guerra à Península Ibérica, iria dificultar ou mesmo inviabilizar a neutralidade portuguesa no conflito.
A posição tomada pelo governo português tomada em relação à questão do fornecimento do minério de volfrâmio ou tungstênio, confirma bem sua posição de neutralidade. Aos protestos ingleses contra a venda de volfrâmio aos alemães, o governo português responde com uma contraproposta, que seria a de deixar de vender este minério aos alemães mas também aos próprios ingleses, com a qual estes não concordaram.
Portugal conseguiu permanecer fora da guerra numa situação de "aliado não ativo", posição esta que os dois blocos aceitam, o que é de grande interesse para o seu território metropolitano. Entretanto, os arquipélagos de Cabo Verde e Açores de grande importância estratégica para a guerra marítima não entram no acordo, pois americanos e ingleses pretendem instalar-se nessas ilhas.
Entretanto, a diplomacia portuguesa se esforça para dificultar manobras bélicas nessas possessões ultramarinas, pelo menos até que não haja uma definição do conflito. Em 18 de agosto de 1943, e após longas negociações, quando já se previa a derrota alemã, é assinado um acordo secreto que concede aos ingleses facilidades militares nos Açores. Então a 8 de outubro desse ano, tropas inglesas desembarcam nesse arquipélago, enquanto Salazar informa o governo espanhol do acontecimento, e obtém deste o compromisso de que o exército espanhol se oporia caso a Alemanha resolvesse atacar Portugal.
Assim prevendo o pior, isto é, que Portugal realmente fosse atacado pelos alemães, Salazar enviou para aquele arquipélago um corpo expedicionário português, mas a verdade é que os Açores não foram atacados pela Alemanha.
Entretanto, os americanos pretendem também beneficiar-se das facilidades concedidas aos ingleses, mas o Governo português logo se opõe, pois não existe nenhuma aliança que ligue Portugal aos Estados Unidos. Mas, depois de muita insistência, os americanos conseguem o que pretendem, com o compromisso de ajudar Portugal na recuperação de Timor-Leste, que tinha sido ocupado pelos australianos em 1941 e depois pelos japoneses em 1942.
Entretanto, a diplomacia portuguesa se esforça para dificultar manobras bélicas nessas possessões ultramarinas, pelo menos até que não haja uma definição do conflito. Em 18 de agosto de 1943, e após longas negociações, quando já se previa a derrota alemã, é assinado um acordo secreto que concede aos ingleses facilidades militares nos Açores. Então a 8 de outubro desse ano, tropas inglesas desembarcam nesse arquipélago, enquanto Salazar informa o governo espanhol do acontecimento, e obtém deste o compromisso de que o exército espanhol se oporia caso a Alemanha resolvesse atacar Portugal.
Assim prevendo o pior, isto é, que Portugal realmente fosse atacado pelos alemães, Salazar enviou para aquele arquipélago um corpo expedicionário português, mas a verdade é que os Açores não foram atacados pela Alemanha.
Entretanto, os americanos pretendem também beneficiar-se das facilidades concedidas aos ingleses, mas o Governo português logo se opõe, pois não existe nenhuma aliança que ligue Portugal aos Estados Unidos. Mas, depois de muita insistência, os americanos conseguem o que pretendem, com o compromisso de ajudar Portugal na recuperação de Timor-Leste, que tinha sido ocupado pelos australianos em 1941 e depois pelos japoneses em 1942.
A Austrália estava interessada em tomar posse do território definitivamente, mas devido à pressão dos americanos e dos ingleses sobre o governo australiano, logo que a guerra terminou, este foi devolvido à soberania portuguesa.
Como consequência desta neutralidade, Portugal consegue nos anos de 41, 42 e 43 fazer com que suas exportações ultrapassassem as suas importações, o que já não acontecia há dezenas de anos e não acontece atualmente.
Esta posição de neutralidade por parte de Salazar trouxe ao povo português, ao final do conflito, os benefícios da paz sem ter de pagar o preço da guerra.
A posição do Governo espanhol foi em grande parte justificada pelas boas relações com Portugal, e também por não ter participado do conflito ao lado do Eixo. Portugal foi um dos principais lugares de paz no mundo, tendo servido de refúgio a muitos refugiados de várias procedências e entre eles está o empresário armênio Calouste Gulbenkian, que se refugiou em Portugal e alguns anos depois doou sua fortuna para a Fundação que tem o seu nome, a qual se tornou uma das mais notáveis instituições ao serviço da cultura em Portugal.
O fim da Segunda Guerra Mundial, sob o ponto de vista político, representou para a Europa Ocidental, a vitória das democracias como forma de governo e a condenação aos governos ditatoriais. Mas, em Portugal, embora se reconhecesse o mérito da obra de Salazar no que respeita à reorganização financeira, à restauração econômica e à defesa da paz, muitos entenderam a tendência ditatorial de Salazar que se perpetuava no Poder e que,portanto, já havia chegado a hora da mudança.
O fortalecimento das democracias levava uma boa parte da opinião pública a desejar uma forma de governo baseada na representação parlamentar, ou seja no parlamentarismo. Houve vários protestos oposicionistas contra o governo ditatorial salazarista no sentido de alertar a opinião pública internacional sobre as violações dos direitos humanos praticados pela GNR(Guarda Nacional Republicana), uma polícia altamente repressiva, responsável por muitos desaparecimentos e prisões de cidadãos que discordavam de suas políticas de emigração, colonial, cultural, industrial, etc.
Salazar não queria um Portugal industrial, dando prioridade ao Portugal agrícola, enquanto outros países de bem menor superfície, como Bélgica, Holanda e outros se industrializavam, dobravam suas populações e hoje estão proporcionalmente entre os mais desenvolvidos do Planeta. Sua política colonial também foi uma catástrofe, ao ponto de provocar uma fuga de seus jovens em idade militar e sua mão de obra(uma das melhores do mundo) para outros países, vendo sua população reduzida quase à metade. Mas Salazar, o homem de Santa Comba Dão era um político muito respeitado a nível internacional e acabou se mantendo no poder por mais de 35 anos.
Internamente, no começo de seu governo, devido à Guerra Civil de Espanha, de 1936 a 1939, também encontra grandes problemas, pois logo a seguir, começa a Segunda Guerra Mundial, aumenta a escassez de alimentos e de outros produtos e a inflação dispara. O Governo tardiamente recorre ao racionamento dos mesmos e à fixação dos preços, gerando a corrupção generalizada. Explodem greves por toda a parte, que logo são reprimidas pela polícia política e pelo Exército, só conseguindo normalizar a situação em 1944.
Segue-se a crise política, provocada em parte pela convicção de que tinha chegado a hora do fim dos regimes totalitários: a luta política é levada a cabo quer pelo Partido Comunista, que em 1940/41 liderado por Álvaro Cunhal tinha criado o Movimento de Unidade Nacional Antifascista - MUNAF), quer pelos republicanos reorganizados à volta do Movimento de Unidade Democrática - MUD -, criado em outubro de 1945 para concorrer às eleições para a Assembleia Nacional previstas para o mês seguinte. Entretanto, o MUD desistiria de ir às urnas, e, ao longo de 1946, começa a perder-se a força de contestação. Em 1947 tenta-se um golpe militar, a "Abrilada", mas que se transforma num fracasso.
Mas, paralelamente a isso, Salazar também sente necessidade de proceder a algumas reformas. Em 1946, Marcello Caetano emerge como chefe-de-fila da ala reformista no seio do próprio regime, defensora da industrialização, e em 1948 o MUD é declarado ilegal e os membros da sua comissão central vão parar na cadeia! Em 1949, a candidatura do general Norton de Matos à Presidência da República dá novo alento às oposições, mas com ameaças de perseguição a todos os que votassem nele, o candidato sabendo que por isso não iria ganhar acaba por desistir, dando a vitória ao marechal Carmona.
Segue-se nova vaga repressiva: Álvaro Cunhal é preso e cai o aparelho central do Partido Comunista Português e somente a partir da Revolução dos Cravos em 25 de abril de 1974, quando todas as províncias ultramarinas portuguesas
através de Mário Soares, então O 1º presidente eleito pelo voto popular, foram entregues aos seus naturais é que Portugal volta a respirar liberdade!
Segue-se nova vaga repressiva: Álvaro Cunhal é preso e cai o aparelho central do Partido Comunista Português e somente a partir da Revolução dos Cravos em 25 de abril de 1974, quando todas as províncias ultramarinas portuguesas
através de Mário Soares, então O 1º presidente eleito pelo voto popular, foram entregues aos seus naturais é que Portugal volta a respirar liberdade!
Mas a herança Salazarista, após guerra, chegou ao ponto de transformar Portugal num dos países menos desenvolvidos da Europa a ponto de ver sua população reduzida à metade, pois seus jovens com uma das melhores mãos de obra do mundo eram forçados a emigrar para não terem que ir morrer nos campos de batalha em África ou serem escravizados em sua própria Terra! A França foi o país da Europa mais beneficiado pela mão de obra portuguesa, enquanto no continente americano foram Argentina, Brasil Venezuela e Estados Unidos.
CONCLUSÃO
Será que Portugal não foi à 2ª Grande Guerra Mundial porque Salazar não quis ou porque os aliados, por interesse estratégico ou de logística não quiseram?
Deixo a resposta por conta de vocês!!!
JPL
JPL
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