Sete países do Sul da Europa juntam-se no sábado dia 28/01/17 em Lisboa para entregar uma
mensagem ao Conselho Europeu na próxima semana: "Os últimos anos
mostraram que a União Europeia tem de aprofundar a segurança, tem de
lutar contra o terrorismo e tem de adotar uma política migratória, mas
nenhuma destas questões pode ser resolvida antes da questão econômica”,afirma ao jornal o Público Augusto Santos Silva, ministro dos Negócios
Estrangeiros, a propósito da cimeira que ocorreu no mesmo dia, no Centro
Cultural de Belém.
“É essa a mensagem política de Portugal, e dos sete países do
Sul da Europa”: um pedido para que a Convergência Econômica passe a ser
prioritária na estratégia da União Europeia (UE). “Os sete são sensíveis
ao fato de que a zona econômica europeia, para vencer, não pode
continuar a ser uma zona que favoreça a divergência.” Pelo, contrário,
diz Santos Silva, “a convergência tem de ser favorecida por políticas
como a União Econômica e Bancária ou o Plano Juncker”, de forma “a criar
capacidade orçamental na zona euro, transformar progressivamente o
atual mecanismo europeu de estabilidade no Fundo Monetário Europeu e a
desenvolver programas europeus de apoio ao investimento”.
Se com a saída do socialista alemão Martin Schulz da presidência do
Parlamento Europeu cresce a ideia de uma maior divergência entre as duas
maiores famílias políticas europeias. Entretanto o Governo português passa uma nota
de otimismo, sendo que assim “vai-se formando um consenso entre a família
social-democrata e a família democrata-cristã, em torno da necessidade
de completar a União Econômica e introduzir medidas de reforma no euro.”
Sábado em Lisboa, estiveram à mesa representantes de governos de cores políticas
diferentes, mostrando convergência nesta prioridade. Porém no dia 24/01/17 durante a conferência: "Consolidar o Euro, Promover a Convergência",
que decorreu em Lisboa, já houve "a convergência de posições" que surgiu entre “Antônio
Costa e Luis de Guindos (ministro da Economia espanhol). “Ninguém conseguirá avançar na
União Econômica sem esse consenso entre famílias políticas e entre
regiões da UE”, frisou Santos Silva.
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