quarta-feira, 21 de novembro de 2018

SUGESTÃO A BOLSONARO

Nesta manhã chuvosa e fria de inverno, embora seja primavera aqui da minha cidade Barra do Piraí, sinto-me imbuído de um sentimento contemplativo, embora  um pouco depressivo, ao abrir a internet e deparar com tanto ódio entre a grande maioria dos internautas, inclusive de alguns que até conheço e com os quais até tenho boas relações de amizade e que nem pensava serem tão desinformados em política. São até pessoas boas, bons chefes de família, honestos e de grande coração, mas que, por motivos diversos, talvez por influência do sistema econômico, cultural e social em que vivem, não conseguem enxergar o que se passa à sua volta. Por isso, pela idade e experiência de vida que nestes longos anos adquiri, sinto-me na obrigação humana de tentar fazer alguma coisa por eles...
Sei que todos vocês  e todos esses mais de cem milhões de brasileiros e brasileiras que votaram no sr. Jair Bolsonaro, estão ansiosos pelo pontapé inicial de seu governo e que muitos deles, devido às suas declarações preliminares à imprensa, sobre seu plano de governo, já começam a sentir desconfiança de suas propostas eleitorais!
Eu, que votei em Ciro Gomes no primeiro turno e em Haddad no segundo, sugeri a estes, que se eleitos, fizessem um governo sem ódio, e sem retaliações, mas com a participação de todos os brasileiros, agora estou preocupado com este clima de ódio, vindo da ala mais extremista da direita, que usando os meios midiáticos continua atacando com palavras depreciativas de baixo calão e agressividade os militantes petistas. 
Mediante tal clima de guerra psicológica, quero fazer um pedido ao sr. Jair Bolsonaro.  Sr. presidente, o sr. que depois do atentado à sua vida deve ter amadurecido e revisto suas propostas para tornar o Brasil um país para "Todos"!
Um país sem "ódio e sem miséria", ouça o que vou pedir-lhe!!!
Pare com essa de dar carta branca para seus ministros, pois muitos deles não se identificam com os interesses e necessidades de nosso povo, sempre defendendo os interesses das grandes multinacionais privadas, enquanto deveriam estar preocupados com os milhões de criancinhas desnutridas! Ou mesmo com os milhões da classe média como eu, que não aguentam mais suportar a mordida do Leão.  Se o sr. seguir este conselho, pode crer, daqui a quatro anos deixará o planalto carregado nos braços do povo brasileiro, acabando com esta minha pouca depressão e tornando-me ainda mais contemplativo perante um Brasil mais  brasileiro na natureza, na paz e na fraternidade! Sem essa de esquerda ou direita!!! 
Quem sabe não surgirá aí a volta do império luso-brasileiro, de Pedro Teixeira, de Anchieta, de Nóbrega, Felipe Camarão, Araribóia e tantos outros luso brasileiros daqueles dois primeiros séculos de nossa história-comum, que lutaram bravamente nos campos de Guararapes, de Cunhaú, no rio Amazonas e em tantos palcos de guerra deste país para que o Brasil fosse este país de demissões continentais de que este povo bom, integracionista e pacífico ainda se orgulha, apesar do assédio separatista de esquerda e de direita que vem sofrendo há mais de 500 anos.
Então? Vamos pensar nisso? Guerra só é interessante para os fabricantes de armas!!!!!!!!!!!!!!

JPL

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Proclamação da República do Brasil


Participantes

Deodoro da Fonseca
Quintino Bocaiuva
Benjamin Constant
Ruy Barbosa
Campos Sales
Floriano Peixoto
Localização
Rio de Janeiro,  Brasil
Data
15 de novembro de 1889 (128 anos)

Resultado

Extinção do Império do Brasil, banimento da família imperial brasileira e dos principais políticos favoráveis à monarquia constitucional parlamentarista e criação do Governo Provisório republicano.


A Proclamação da República Brasileira foi um golpe de Estado político-militar, ocorrido em 15 de novembro de 1889, que instaurou a forma republicana presidencialista de governo no Brasil, encerrando a monarquia constitucional parlamentarista do Império e, por conseguinte, destituindo e deportando o então chefe de estado, imperador D. Pedro II.

A proclamação ocorreu na Praça da Aclamação (atual Praça da República), na cidade do Rio de Janeiro, então capital do Império do Brasil, quando um grupo de militares do exército brasileiro, liderados pelo marechal Manuel Deodoro da Fonseca, destituiu o imperador e assumiu o poder no país, instituindo um governo provisório republicano, que se tornaria a Primeira República Brasileira.
De monarquia a república, de golpe em golpe, o Brasil até hoje ainda não conseguiu afirmar-se como uma nação independente e soberana.  

Tendo tudo para isso; riquezas naturais, clima privilegiado, unidade nacional e um povo pacífico e trabalhador( não confundir com a campanha difamadora da mídia e das elites dirigentes e agora das próprias seitas que se multiplicam pelo país afora, que outra coisa não pregam senão violência e complexos de inferioridade e obscurantismo). O povo e o tipo de colonização são a causa  de todo este atraso segundo as elites republicanas! A solução para estes republicanos de hoje é o liberalismo de Adam Smith, sem se aperceberem que este liberalismo está levando o mundo ao desemprego, à  fome, e à guerra.  A aposta para resolver este flagelo agora está no socialismo.  Mas o Brasil, desde a Revolução Industrial aposta neste modelo imposto pelos britânicos e continuado pelos americanos do norte.  
D. Pedro II, em verdade, foi expulso para a França porque era mais simpático aos liberais franceses.   

Agora, com a ascensão do modelo socialista no quadro da Economia Global, apesar da enorme pressão dos países capitalistas, que se dizem defender o Ocidente e a liberdade de expressão, o Brasil poderá achar uma brecha e tornar-se uma República Socialista, onde seu povo possa finalmente participar dos frutos de seu trabalho dignamente sem precisar viver de esmolas ou caridade e conquistar finalmente sua já tão demorada independência        

JPL

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

China irá lançar Tianzhou-2 para a sua nova estação espacial

A China revelou a sequência inicial de voos que farão parte da sua terceira fase de exploração espacial tripulada.
Esta terceira fase integra a construção da sua estação espacial modular TG Tiangong, cujo primeiro módulo será lançado em 2018 ou provavelmente em 2019. Este será o módulo Tianhe que será colocado em órbita por um foguetão CZ-5B Chang Zheng-2B a partir do Complexo de Lançamento LC 101 do Centro de Lançamentos Espaciais de Wenchang, Hainan.

O Tianhe terá uma massa de cerca de 22.000 kg, tendo um comprimento de 19,1 metros e um diâmetro máximo de 4,2 metros. O módulo será colocado numa órbita com uma altitude média de 400 km e uma inclinação orbital de 42,5º.
Uma vez operacional em órbita, o Tianhe irá aguardar a chegada do segundo veículo de carga que a China irá lançar desde Wenchang. O lançamento será levado a cabo por um foguetão CZ-7 Chang Zheng-7 a partir do Complexo de Lançamento LC201. O TZ-2 Tianzhou-2 irá transportar mantimentos e combustível que serão utilizados pelo Tianhe e pela tripulação que será lançada a bordo da próxima missão espacial tripulada da China.

Já durante a missão SZ-11 Shenzhou-11 que acoplou com a estação espacial TG-2 Tiangong-2, os especialistas espaciais Chineses referiram que esta somente seria ocupada por uma tripulação. Brevemente, a estação TG-2 será utilizada para uma série de ensaios em órbita com o veículo de carga TZ-1 Tianzhou-1 cujo lançamento está previsto para ter lugar às 1020UTC do dia 23 de Abril. O TZ-1 será colocado em órbita pelo foguetão CZ-7 Chang Zheng-7 (Y2) a partir de Wenchang.

Os veículos de carga Tianzhou têm uma massa de cerca de 13.000 kg, com um comprimento de 9 metros e um diâmetro máximo de 3,35 metros. A sua capacidade de carga é de cerca de 6.000 kg.

Não se sabe nesta altura a data do lançamento da missão espacial SZ-12 Shenzhou-12, mas sabe-se que este será o terceiro lançamento na sequência inicial da terceira fase do programa espacial tripulado da China. Lançada a partir do Centro de Lançamento de satélites de Jiuquan pelo foguetão CZ-2F Chang Zheng-2F/G (Y12), a SZ-12 será possivelmente tripulada por três elementos e muito possivelmente poderá ser comandada por uma mulher.
A acoplagem da SZ-12 com o complexo Tianhe / Tianzhou-2 irá dar início a uma permanência quase regular da China em órbita terrestre.

PANORAMA DO PROGRAMA ESPACIAL CHINÊS

Programa espacial chinês


O programa espacial chinês, nome dado ao programa tecnológico de exploração do espaço da República Popular da China, que teve início em 1956, através da cooperação em ciência, tecnologia espacial e desenvolvimento de foguetes do governo comunista da República Popular da China com a então União Soviética. É um dos programas espaciais de maior expansão e é coordenado pela Administração Espacial Nacional da China, a agência espacial chinesa.

Início

Durante a cordial relação entre as duas nações durante os anos 1950, a União Soviética se engajou num programa de transferência de tecnologia à China, no qual treinaram estudantes chineses a construírem um protótipo de foguete. Em 1956, o cientista Tsien Hsue-Shen propôs e obteve apoio do governo de Mao Tse Tung para um programa pioneiro de mísseis balísticos, do qual se tornou diretor. O plano apresentado, chamado de Plano de Doze Anos para o desenvolvimento de uma tecnologia espacial chinesa, visava o desenvolvimento do projeto de um satélite, a ser colocado em órbita em 1959.
Com o rompimento de relações entre os dois países em 1960, a URSS retirou seu apoio e a transferência de tecnologia, mas a comunidade científica chinesa prosseguiu de maneira independente e lançou seu primeiro foguete em fins daquele ano.

Com o desenvolvimento do foguete Longa Marcha na década de 1960, baseado em tecnologia soviética, a China colocou em órbita seu primeiro satélite em 1970, chamado Dong Fang Hong I (O Oriente é Vermelho I), tornando-se a quinta nação do mundo - após URSS, EUA, França e Japão - a colocar um satélite na órbita da Terra, o primeiro de uma série de 55 que seriam lançados nas décadas seguintes.
A partir de 1985, o desenvolvimento das séries seguintes de foguetes Longa Marcha permitiu ao país iniciar um programa de lançamentos comerciais ao espaço, tendo, deste então, lançado mais de trinta satélites para países da Ásia e da Europa. Os Estados Unidos sempre se mantiveram resistentes e contrários ao uso de foguetes chineses para lançamento de satélites da indústria americana devido ao medo de transferência tecnológica vital e em 2000 estabeleceu um embargo ao país nesta área.

Organização

A Administração Espacial Nacional da China é o equivalente chinês da NASA, responsável pelos lançamentos e pelo programa espacial do país. Duas outras empresas estatais de tecnologia de ponta fabricam o foguete Longa Marcha e os satélites chineses, mas é interesse do governo torná-las corporações privadas a exemplo das empresas aeroespaciais do oeste.
Quatro bases de lançamento estão em operação no território chinês: os Centros de Lançamentos de Satélite de Jiuquan (de onde partiram as missões tripuladas), Xichang, Taiyuan e Wenchang, todas subordinadas à AENC.

Programa espacial tripulado

O programa teve início em 1968, fundado pelo cientista Tsien Hsue-Shen do Centro de Pesquisa Médica de Voos Espaciais. O Projeto 714 esperava colocar dois astronautas no espaço em 1973, com a seleção de 19 pilotos para os treinamentos, mas acabou sendo cancelado por falta de fundos em maio de 1972, além de discordância sobre prioridades na política interna da Revolução Cultural.
Em 1992, a nova política do governo deu o sinal verde e produziu fundos para o novo Projeto 921, que se destinava novamente a enviar naves tripuladas ao espaço. O Programa Shenzhou teve quatro primeiros voos de teste feitos em naves não-tripuladas, entre 1999 e 2002, alguns deles levando cobaias animais e vegetais à órbita terrestre, até a bem sucedida missão Shenzhou 5, que em

15 de outubro de 2003 colocou em órbita o taikonauta Yang Liwei por 21 horas, tornando a China a terceira nação a levar um homem ao espaço, com a missão Shenzhou 6, com dois astronautas, a seguindo em 2005. Quatro novas missões estão programadas para breve, com a utilização de tripulações múltiplas de taikonautas, passeios no espaço e acoplagem de naves.

A República Popular da China inicialmente desenhou suas naves com mecanismos de acoplagem apropriados para a Estação Espacial Internacional e construiu seus centros de lançamento em latitudes próprias para facilitar esta acoplagem. Com o sucesso da Shenzhou 5, os chineses formalmente solicitaram adesão ao programa da ISS mas tiveram a oposição vigorosa dos Estados Unidos a esta pretensão, resultando disso o anúncio pelo governo chinês de sua intenção em construir sua própria estação espacial e de estabelecer programas conjuntos com a Rússia e a União Europeia.
Em setembro de 2006, o chefe da agência espacial russa Anatoli Perminov, anunciou que a China deverá participar do projeto russo de enviar uma sonda a uma das duas luas de Marte, Phobos, com a missão de recolher e trazer de volta à Terra amostras do solo do satélite e também do planeta Marte.

Missões realizadas

  • Shenzhou 1 - 19 de novembro de 1999 - teste não-tripulado
  • Shenzhou 2 - 9 de janeiro de 2001 - teste com cobaias animais e vegetais
  • Shenzhou 3 - 25 de março de 2002 - teste com boneco com o mesmo peso de um humano adulto
  • Shenzhou 4 - 29 de dezembro de 2002 - teste com boneco com o mesmo peso de um humano adulto, experiências científicas automatizadas
  • Shenzhou 5 - 15 de outubro de 2003 - primeiro voo tripulado ao espaço, taikonauta Yang Liwei
  • Shenzhou 6 - 12 de outubro de 2005 - segundo voo tripulado, voo duplo, taikonautas Fei Junlong e Nie Haisheng
  • Shenzhou 7 - 25 de setembro de 2008, tripulação: Zhai Zhigang, Liu Boming e Jing Haipeng. Zhai Zhigang tornou-se o primeiro chinês a caminhar no espaço(AEV)
  • Shenzhou 8 - missão não-tripulada,colocada em órbita para o encontro e acoplagem com a Tiangong 1
  • Shenzhou 9 - 16 de junho de 2012, tripulação: Jing Haipeng, Liu Wang e Liu Yang a primeira chinesa no espaço, para acoplagem e experiências com a Tiangong 1
  • Shenzhou 10 - 11 de junho de 2013,tripulação: Nie Haisheng, Zhang Xiaoguang e Wang Yaping a segunda chinesa no espaço, para acoplagem e experiências com a Tiangong 1

Planos futuros

Em dezembro de 2004 o governo chinês anunciou a implementação de seu projeto lunar não-tripulado, que consiste em três fases: a viagem até o satélite e um voo orbital na Lua, a alunissagem propriamente dita e o retorno da sonda trazendo amostras do solo, com as três fases sendo realizadas entre 2007 e 2020.
Em novembro do ano seguinte, o comando do programa espacial tripulado anunciou seu projeto de construir uma base orbital e de enviar uma missão tripulada à Lua por volta de 2020 e de missões não-tripuladas a Marte entre 2014 e 2033, seguida por uma descida de chineses no planeta entre 2040 e 2060.

Programa espacial não-tripulado

Satélites científicos

  • KuaFu: um conjunto de três satélites projetados para monitorar o Sol e o clima espacial, com lançamento previsto para 2017.

Sondas espacias

  • Chang'e 1: foi uma sonda espacial chinesa , lançada em 24 de outubro de 2007 em direção em órbita lunar, como parte da primeira fase do Programa Chinês de Exploração Lunar.
  • Chang'e 2: foi uma sonda espacial chinesa , lançada em 1 de outubro de 2010, como parte da primeira fase do Programa Chinês de Exploração Lunar. A sonda entrou em órbita lunar a uma altitude de 100km da superfície da Lua. Após cumprir sua objetivo principal , a Chang'e 2 foi redirecionada para o Ponto de Lagrange Terra-Sol L2 , para testar os sistemas chineses de controle e rastreamento , fazendo da AENC a terceira agência espacial , depois da NASA e ESA , a atingir esse ponto no espaço. Ela entrou nessa órbita no dia 25 de Agosto de 2011 e saiu em abril de 2012 , a sonda deixou a órbita L2 em direção ao asteróide 4179 Toutatis , que foi sobrevoado com sucesso em dezembro de 2012. Este sobrevoo fez da China o quarto país do mundo a explorar diretamente um asteróide , depois dos Estados Unidos , a União Europeia e o Japão.
  • Chang'e 3: foi uma sonda espacial chinesa , lançada no dia 01 de dezembro de 2013[ como parte da segunda fase do Programa Chinês de Exploração Lunar. A sonda entrou em órbita lunar no dia 06 de dezembro e fez uma aterrissagem na Lua no dia 14 de dezembro , tornando a China o terceiro país do mundo a pousar uma sonda espacial na Lua depois da antiga União Soviética e o Estados Unidos. A sonda também levou o rover lunar chinês Yutu.




Missão - Shenzhou 11 

Shenzhou 11 foi uma missão espacial e o sexto voo tripulado do programa Shenzhou da República Popular da China, lançado em 16 de outubro de 2016 do Centro de Lançamentos de Satélites de Jiuquan. A nave acoplou-se com o laboratório espacial Tiangong 2, colocado em órbita em 15 de setembro, um mês antes. O principal objetivo da missão era transportar dois taikonautas chineses ao laboratório para uma estadia de trinta dias usada para atividades científicas.

Tripulação

China Jing Haipeng comandante
China Chen Dong engenheiro de voo
A Shenzou 11 transportou apenas dois taikonautas ao invés dos três usados nas missões anteriores à Tiangong 1, de maneira a poder prorrogar os suprimentos e prolongar a estadia da tripulação no módulo espacial usando menos recursos, já que os sistemas de suporte à vida da estação não são renováveis.

Missão

A principal missão da nave Shenzou 11 no espaço foi o de fornecer transporte e dar apoio logístico à tripulação durante os seus trinta dias de trabalho dentro da Tiangong 2. Acoplada à estação, ela serviu de cápsula de descanso, local de alimentação e espaço para o sono dos taikonautas, nos intervalos de seu trabalho no módulo, já que ele é apenas uma estação de serviço e pesquisas, sem acomodações para os taikonautas.

Lançamento e acoplagem

A nave foi lançada ao espaço às 23:30 UTC de 16 de outubro (hora local:07:30 de 17 de outubro) do Centro de Jiuquan, no Deserto de Gobi, Mongólia Interior, no topo de um foguete Longa Marcha 2F. Dois dias depois, ela mudou de órbita cinco vezes até estacionar a cerca de 52 km atrás do módulo Tiangong, procedendo a uma acoplagem automática da nave com a estação, feita às 19:24 UTC de 18 de outubro, a uma altitude de 393 km. Quatro desacelerações para ajuste de rota final foram feitos às distâncias de 5 km, 400 m, 200 m e 30 metros entre a nave e a estação.

Desacoplagem e pouso

A espaçonave permaneceu acoplada ao módulo por cerca de trinta dias, o período da missão científica dos taikonautas na Tiagong 2 é a mais longa permanência de chineses no espaço, iniciando seu retorno em 18 de novembro de 2016, quando desacoplou-se do módulo e iniciou sua viagem de volta à Terra pousando em segurança na Bandeira de Siziwang, Mongólia Interior, às 14:15 hora local.

 




quarta-feira, 7 de novembro de 2018

10 razões para não acolhermos refugiados

Querido Guilherme respeito muito sua opinião e aprendi muito com seu comentário, mas tenho uma dúvida sobre este importante assunto. Por quê toda  esta balbúrdia migratória? Será que se os países capitalistas não se intrometessem e escravizassem  estes países, durante séculos até hoje, estaríamos assistindo a toda esta tragédia humana de crianças  e adultos? Agora, observando todos esses movimentos, observamos que os países socialistas estão a salvo dessa tragédia e crescem sem parar. E os países capitalistas e colonialistas como Inglaterra, França, Portugal, Espanha e agora EUA, estão em acelerada decadência. 
Nesse jogo de braço entre capitalismo e socialismo, Portugal e Brasil,  com sua cultura Universal  e Integracionista, mesmo não assumida, ainda podem contribuir para minimizar o sofrimento de tantos inocentes, que por desinformação cultural,  política ou até mesmo por burrice continuam com a cabeça entupida de minhocas. 
Matéria ainda em construção...      

JPL

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

PRESIDENTE DO IRÃ DISSE HOJE QUE SEU PAÍS" DERROTARÁ COM ORGULHO" AS SANÇÕES AMERICANAS

O segundo pacote das sansões entram hoje em vigor contra o Irã, penalizando a venda de petróleo e as transações financeiras iranianas com o Banco Central.

Numa reunião com funcionários do Ministério da Economia o presidente Rouhani assumiu um discurso  desafiador para com os EUA. O Presidente garantiu que, apesar dos Estados Unidos quererem reduzir as exportações de petróleo a zero, o país “"continuará a vendendo" o seu petróleo.

Depois de abandonar o pacto nuclear, em maio passado, o Presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que os Estados Unidos iriam mais uma vez impor sanções ao Irão de forma unilateral. A Administração iraniana deveria também submter seu programa nuclear à fiscalização das Nações Unidas e parar com a política de apoio a grupos extremistas.  

O acordo de 2015 previa o levantamento de maior parte das sanções econômicas e financeiras aplicadas ao Irão, em troca da abertura do programa nuclear do Irã à  fiscalização das Nações Unidas. As políticas do Irã na região, especialmente o apoio dado a grupos extremistas e o programa de mísseis balísticos também deveriam parar.

O Irã garante que tem cumprido com o acordo nuclear que estabeleceu com os Estados Unidos no mandato de Barack Obama, e apela à Agência Internacional de Energia Atômica para confirmar o seu compromisso.

No entanto, os outros países signatários - Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha - estão tentando combater as sanções. Washngton já anunciou que isentará temporariamente oito países da proibição da compra de petróleo iraniano.

Rouhani advoga que os EUA hoje estão “isolados”, já que a maioria dos países do Mundo rejeita sanções e apoia o acordo nuclear de 2015. Qualificou a atual situação como uma "guerra econômica" e denunciou as políticas dos EUA, sublinhando que procuram "simplesmente pressionar a população".

"Não somos os únicos que estão zangados com as políticas dos EUA, até empresas e governos europeus estão com raiva deles", acrescentou.

No encontro, Rouhani disse que "entre os setores econômicos do país, o Ministério da Economia está na vanguarda dessa resistência e luta contra as conspirações dos Estados Unidos".

"Com a ajuda e a unidade do povo, devemos fazer os americanos entenderem que não podem falar com a grande nação iraniana com a linguagem de pressão e sanções, eles têm que ser punidos pela história", afirmou.

 IRÃ EM EXERCÍCIOS MILITARES

O Irã iniciou esta segunda-feira exercícios militares de defesa aérea. A televisão estatal iraniana transmitiu imagens de sistemas de defesa e baterias antiaéreas durante manobras militares que vão se prolongar até terça-feira, numa vasta região do norte do país.

O general iraniano Habibillah Sayyari disse que tanto o exército nacional como a Guarda Revolucionária estão participando dos exercícios e que toda a munição usada é produzida no Irã.

Milhares de iranianos concentraram-se neste domingo  em Teerã para festejar mais um aniversário da tomada da embaixada dos Estados Unidos, no auge da Revolução Islâmica de 1979. A manifestação, que reeditou o grito de “morte à América”, teve sobretudo por alvo as sanções ressuscitadas pela Administração Trump. A televisão estatal Hispantv afirmou que milhões de iranianos foram  mobilizados para os protestos contra Washington.

Aos juramentos de fidelidade ao Guia Supremo do Irã, o ayatollah Ali Khamenei, somaram-se gritos de “morte à América”, além de bandeiras dos Estados Unidos e pelo menos uma efígie do simbólico Uncle Sam foram reduzidas a cinzas. Foram ainda queimadas fotografias do 45.º Presidente norte-americano às portas da embaixada.
 

domingo, 4 de novembro de 2018

Governo português condena ataque no Egito e reafirma "empenho na erradicação do terrorismo"


O Governo português condenou hoje o ataque terrorista de sexta-feira no Egito, reivindicado pelo grupo ‘jihadista’ Estado Islâmico (EI), que provocou a morte de sete pessoas e reafirmou o "empenho na erradicação do terrorismo".

Também o Papa Francisco, se referiu ao atentado terrorista que há dois dias atingiu a Igreja Copta Ortodoxa, no Egito”, falando aos peregrinos desde a janela do apartamento pontifício, no Vaticano, onde presidiu à recitação da oração do ângelus.

Francisco rezou pelos sete peregrinos assassinados pelo simples fato de serem cristãos, pedindo a intercessão da “Maria Santíssima para consolar as famílias e toda a comunidade”, antes de rezar uma Ave-Maria com todos os peregrinos presentes na Praça de São Pedro.

O ataque contra um ônibus de peregrinos ocorreu nesta sexta-feira, na parte da tarde nas proximidades do Mosteiro de São Samuel, o mesmo local onde, em maio de 2017, 28 cristãos foram mortos num ataque semelhante.
O atentado foi reivindicado pelo Estado Islâmico.

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Dia dos Fiéis Defuntos, Dia de Finados ou Dia dos Mortos é celebrado pela Igreja Católica no dia dois de novembro.


Desde o século II, alguns cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para rezar pelos que morreram. No século V, a Igreja Católica  dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém se lembrava.

No ano de 998 depois de Cristo o abade Odilo de Cluny, pedia aos monges que orassem pelos mortos. Desde o século XI os Papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) obrigavam a comunidade a dedicar um dia aos mortos. No século XIII esse dia anual passa a ser comemorado em 2 de novembro, porque 1 de novembro é a Festa de Todos os Santos.

A doutrina católica evoca algumas passagens bíblicas para fundamentar sua posição (cf. Tobias 12,12; Jó 1,18-20; Mt 12,32 e II Macabeus 12,43-46), e se apóia em uma prática de quase dois mil anos.

Tradição por religião

Cristianismo protestante

Após a Reforma Protestante, que começou em 1517 com Martim Lutero, a celebração do Dia de Finados foi fundida ao da Festa de Todos os Santos na Igreja Anglicana, mas posteriormente desmembrada em certas igrejas ligadas ao Movimento de Oxford no século XIX.

A observância da comemoração foi restaurada, todavia, em 1980, por meio da publicação do livro litúrgico The Alternative Service Book, o qual define a data como "festividade menor" intitulada "Comemoração dos Fiéis Defuntos.

Entre os protestantes mais antigos da Europa, a tradição foi mantida. Mesmo com a forte influência de Martinho Lutero não foi possível abolir sua celebração na Saxônia. Durante sua vida e, apesar da sanção oficializada pela Igreja Luterana, sua memória sobrevive fortemente no costume popular.

Em 1816, a Prússia introduziu uma nova data para a lembrança dos mortos, com feriado, entre os cidadãos luteranos, que era o Totensonntag, domingo dos Mortos, celebrado no último domingo antes do Advento.   Este costume foi mais tarde adotado também pelos protestantes alemães, ainda que não se tenha espalhado muito além das regiões de maioria luterana na Alemanha.
Para a Igreja Metodista, são santos todos os fiéis batizados, de modo que, no Dia de Todos os Santos, a congregação local honra e recorda seus membros falecidos.

Espiritismo

Para os espíritas, visitar o túmulo é a exteriorização da lembrança que se tem do espírito querido, é uma forma de manifestar a saudade, o respeito e o carinho, pois segundo consta nO Livro dos Espíritos, questão 320, a lembrança dedicada aos desencarnados os sensibiliza, conforme sua situação. Entretanto, nada há de solene comparando-se aos demais dias. Desde que realizada com boa intenção, sem ser apenas um compromisso social ou protocolar, desde que não se prenda a manifestações de desespero, de cobranças, de acusações, como ocorre em muitas situações, a visitação ao túmulo não é condenável, como nada o é no Espiritismo, apenas é conduzida à compreensão de forma lógica e racional. O espírito, ou alma, agora desencarnada, não se encontra no cemitério, e pode ser lembrada e homenageada através da prece em qualquer lugar. A prece proferida pelo coração, pelo sentimento, santifica a lembrança, e é sempre recebida com prazer e alegria pelo espírito desencarnado.
Em um contexto histórico, o codificador, Allan Kardec, indaga na questão 329: 

 ISLAMISMO A MORTE PARA OS MULÇUMANOS

Para nós, muçulmanos, Deus nos criou com um propósito nesta vida, que é adorá-Lo. Mas, como devemos adorá-Lo? 
Seguindo o caminho indicado por Ele, um caminho que trará a felicidade para o ser humano, tanto nesta vida como na outra, pois nosso Criador conhece como ninguém as criaturas por Ele criadas, sabendo, portanto, o que é melhor para elas. 

Dessa forma, Deus designou o ser humano como seu califa (gerente) aqui na Terra, para que pudesse usufruí-la e desenvolvê-la tendo como parâmetro este caminho indicado por Ele.

Diante disso, o muçulmano que é coerente com a mensagem do Islã, busca viver esta vida seguindo aquilo que agrada o Nosso Criador, afastando-se de tudo aquilo que o desagrada. 

Assim, quando se deparar com a morte, que alcançará a todos, sem exceção e sem atrasar nem adiantar um segundo sequer do momento destinado por Deus para cada pessoa, ele estará com um saldo positivo, ou seja, com suas boas ações superiores às suas más ações, para que possa merecer o Paraíso prometido por Ele para os crentes que buscam ser coerentes com a mensagem indicada por Deus, o Altíssimo.

Deus nos mostra e nos faz sentir esta realidade diariamente, através daquilo que os sábios muçulmanos chamaram de "morte pequena", que é o sono
Ao nos deitarmos e dormirmos, Deus está nos lembrando da morte, pois neste momento perdemos o controle da situação. 
Quando o sono nos alcança ficamos completamente vulneráveis, e somente despertamos pela anuência de Deus. Para o muçulmano coerente isto serve como um lembrete, procurando a cada noite fazer um balanço de como foi o seu dia a fim de verificar se agiu de acordo com o que agrada a Deus. Caso contrário, ele busca se arrepender do que fez de errado e aperfeiçoar suas ações no dia seguinte.

Por isso,  o muçulmano tem a consciência de que antes ele não era nada, e que foi Deus quem lhe proporcionou a vida e tudo que tem. Ele sabe que nada mais é do que um califa aqui na Terra, criado para implementar o modelo que Deus indicou, e que quando chegar a sua hora Aquele que o criou e lhe deu tudo irá convocá-lo. Devemos então ter a tranquilidade e a paciência de aceitar este fato. É claro que, como seres humanos, sentimos a perda de um ente querido por toda dor e tristeza causada pela ausência daquela pessoa que amamos. Mas, ao mesmo tempo, temos a certeza de que pertencemos ao Nosso Criador, e isso faz com que suportemos o sofrimento com serenidade, desejando e suplicando o melhor para aquele que se foi.
" Toda alma provará o sabor da morte e, no Dia da Ressurreição, sereis recompensados integralmente pelos vossos atos; somente quem for afastado do fogo infernal e introduzido no Paraíso, triunfará. Que é a vida terrena, senão um prazer ilusório?" (Alcorão 3:185)
" Não é dado a nenhum ser morrer, sem a vontade de Deus; é um destino prefixado. E a quem desejar a recompensa terrena, conceder-lha-emos; e a quem desejar a recompensa da outra vida, dar-lha-emos igualmente; também recompensaremos os agradecidos" (Alcorão 3:145)

JPL