O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, afirmou hoje
que Portugal "aguarda calmamente" a conclusão da ratificação do acordo
ortográfico pelos membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
(CPLP) que ainda não o fizeram.
"Portugal aguarda calmamente a conclusão do processo de
ratificação do acordo ortográfico por parte dos países lusófonos que o adotaram e ainda não
o ratificaram", disse hoje o ministro dos negócios estrangeiros, Augusto
Santos Silva,ao ser indagado sobre a possibilidade da reabertura do debate sobre o acordo
ortográfico.
O ministro lembrou também que o acordo ortográfico "é uma convenção
internacional adotada pelos países da Comunidade dos Povos de Língua Portuguesa, CPLP", que "já foi ratificado e
encontra-se em vigor em Portugal e em mais três países da PALOP".
Questionado se a posição do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa sobre o acordo ortográfico poderá provocar alguma hesitação de Angola e Moçambique, quanto à ratificação, Santos Silva negou-se a comentar as declarações do chefe de Estado.
Este domingo, numa visita à Itália, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa afirmou haver "Estados relevantes" que "estão em ponderação" sobre o acordo ortográfico, completando que devemos estudar e acompanhar com atenção essa ponderação e depois ver se há razão para reponderar em Portugal.
O Presidente da República realiza a partir de hoje uma visita de Estado de quatro dias a Moçambique.
Dos membros da PALOP, só Portugal, Brasil, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe têm o acordo ortográfico em vigor, num total de 215 milhões de falantes de português a usar a nova grafia.
Já em Angola, o acordo "não foi autorizado a nenhum nível governamental", apesar do investimento financeiro do país na plataforma digital do vocabulário ortográfico comum, segundo a responsável do Instituto Internacional da Língua Portuguesa, Marisa Mendonça,.
Em Moçambique, o acordo aguarda ratificação pelo parlamento, estando o processo atrasado devido à mudança de Governo.
Na Guiné-Bissau, a situação de "muita instabilidade política" faz com que a aplicação do acordo naquele país dificilmente seja uma prioridade.
Em Timor-Leste, "a difusão, o uso e a implantação da língua portuguesa" têm primazia face à aplicação da nova norma, afirmou Marisa Mendonça.
Quanto à Guiné Equatorial, que aderiu à CPLP em julho de 2014, não assinou o acordo mas a reimplementação da língua portuguesa que está acontecendo no território será feita segundo a nova grafia, assegurou Marisa Mendonça, sublinhando, que o Instituto Internacional de Língua Portuguesa, IILP, em caso algum "se sobreporá aos Estados-Membros" na decisão de aplicar o acordo.
Questionado se a posição do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa sobre o acordo ortográfico poderá provocar alguma hesitação de Angola e Moçambique, quanto à ratificação, Santos Silva negou-se a comentar as declarações do chefe de Estado.
Este domingo, numa visita à Itália, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa afirmou haver "Estados relevantes" que "estão em ponderação" sobre o acordo ortográfico, completando que devemos estudar e acompanhar com atenção essa ponderação e depois ver se há razão para reponderar em Portugal.
O Presidente da República realiza a partir de hoje uma visita de Estado de quatro dias a Moçambique.
Dos membros da PALOP, só Portugal, Brasil, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe têm o acordo ortográfico em vigor, num total de 215 milhões de falantes de português a usar a nova grafia.
Já em Angola, o acordo "não foi autorizado a nenhum nível governamental", apesar do investimento financeiro do país na plataforma digital do vocabulário ortográfico comum, segundo a responsável do Instituto Internacional da Língua Portuguesa, Marisa Mendonça,.
Em Moçambique, o acordo aguarda ratificação pelo parlamento, estando o processo atrasado devido à mudança de Governo.
Na Guiné-Bissau, a situação de "muita instabilidade política" faz com que a aplicação do acordo naquele país dificilmente seja uma prioridade.
Em Timor-Leste, "a difusão, o uso e a implantação da língua portuguesa" têm primazia face à aplicação da nova norma, afirmou Marisa Mendonça.
Quanto à Guiné Equatorial, que aderiu à CPLP em julho de 2014, não assinou o acordo mas a reimplementação da língua portuguesa que está acontecendo no território será feita segundo a nova grafia, assegurou Marisa Mendonça, sublinhando, que o Instituto Internacional de Língua Portuguesa, IILP, em caso algum "se sobreporá aos Estados-Membros" na decisão de aplicar o acordo.
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